1 de agosto de 2017

Itamaraty

O Ministério das Relações Exteriores herdou o nome do seu correspondente e original no Rio de Janeiro quando Capital. Construído por um volume envidraçado e recuado da sequência dos arcos plenos em concreto aparente, que compõem as fachadas. O elemento de transição que o separa do espaço público é um grande espelho d´água, cujo projeto paisagístico é de Roberto Burle Marx que incorpora tanto espécies exóticas da flora tropical quanto esculturas de mestres brasileiros. O acesso ao edifício se dá através de passarelas sobre o vasto espelho d´água, reforçando o seu caráter monumental. O Palácio é a caixa de joias da República. Local de festas oficiais possui salões de coquetel e também salões para jantares representando as três capitais do país.

Para completar a arquitetura foi adquirida para o Itamaraty uma coleção de obras de arte de grande valor histórico e artístico. O empenho e trabalho integrado de criadores e artistas como Sérgio Rodrigues, Joaquim Tenreiro, Bernardo Figueiredo, Sérgio Camargo, Athos Bulcão, Rubem Valentim, Roberto Burle Marx e Mary Vieira entre outros que tornaram este edifício a sede de uma das melhores coleções públicas do país. Localizada no espelho d´água na entrada principal do palácio encontramos o “Meteoro” do Bruno Giorgi em mármore de carrara executada em bloco único com 4 toneladas de peso e que é o símbolo do Itamaraty.